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sábado, 20 de março de 2010

Curso na UFSC

Visitando a escola da aldeia. (Título)


Módulo 3 Unidade 5

Atividade Opcional 1.

Bem, nos anos de 2009 e 2010, não estou diretamente em sala de aula, quer dizer, não tenho uma turma específica. Então resolvi falar de uma experiência que minha filha teve em sua escola no 1º semestre de 2009 (E. M. Profª Laura Andrade). As turmas dos 6º anos foram fazer uma aula passeio na Aldeia Indígena, no município de Araquari. A turma estava aprendendo sobre a cultura indígena e a vista a aldeia seria imprescindível para o aprofundamento do conteúdo a ser estudado. A escola entrou em contato com o Pe. Fachini que faz um trabalho voluntário junto a essa comunidade indígena. Quando a resposta foi positiva, vi o entusiasmo de minha filha Bruna ao chegar em casa me contando a novidade: “Mãe, dei certo! Vamos visitar a aldeia de Araquari, não é o máximo?”. Confesso que fiquei surpresa e feliz com a empolgação dela, tanto antes como depois do passeio, pois ao chegar, foi sentar na frente do computador para relatar por escrito tudo o que havia visto e ouvido durante o passeio. Depois se reuniu com seu grupo para montar uma apresentação das fotos em vídeo (Movie Maker). Fiquei muito satisfeita em saber que minha filha teve uma aprendizagem significativa naquele dia, pois são essas experiências é que marcam a vida estudantil deles.

Eis o relato feito por ela. Mantive a formatação original do relatório:



RELATÓRIO!!!

No dia 13 de maio de 2009, fomos visitar uma aldeia indígena em Araquari. Saímos da escola às 8 horas. O caminho foi longo, mas valeu à pena. A estrada era de asfalto, mas quando estávamos quase chegando a estrada passou a ser de barro... Lá havia muitas árvores e poucas casas.

Quando chegamos lá, já percebemos que a aldeia era humilde, eram pessoas envergonhadas, mas depois se tornaram mais simpáticas.

Quem primeiro veio ao nosso encontro foi o Padre Luiz Fachini, que nos ofereceu pirulitos, balas e “Vivas”. Ele nos contou um pouco sobre vida na aldeia, depois foi o cacique Filipe que falou e nos cumprimentou, respondendo algumas de nossas perguntas.

Conhecemos a escola deles. É um pouco diferente, pois todas as séries são juntas e é apenas uma professora para a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª série e havia um menino de 15 anos que estava na 4ª série. O total de alunos eram 13, mas haviam faltado dois. Tem recreio e eles cantam em vez de ter Ed. Física.

A igreja da aldeia também é bem diferente, porque é pequena e ela é feita de barro e o telhado é de palha.

Eles têm um rio que passa atrás do terreno, mas não é limpinho. O banheiro deles é fora de casa e é muito sujo.

Na aldeia há um bom espaço para plantar: Batata, feijão, aipim...

Lá também há uma casa onde não tem muito para ver, apenas uma gaiola, pneus de bicicletas e outras coisas que eles não usam diariamente.

Também encontramos galinhas, galos e pintinhos. Havia um espaço onde tem uma mesa, um fogão a lenha, onde nós lanchamos.

Lá eles fazem colares, esculturas (vimos até um adolescente fazendo uma onça), cestos para vender nas cidades.

A prefeitura de Araquari não ajuda a aldeia como deveria.

Na hora de irmos embora, quando estávamos no ônibus, eles se despediram com um tchau para nós. Chegamos à escola às 11hs 30min.

Opinião: Gostei muito da experiência, e acho que eles poderiam fazer uma visita em nossa escola, e acho que o governo deveria ajudar mais o povo indígena e, por favor, vamos parar com o PRECONCEITOOO!!!!



Angelita Mendes Vieira – Pólo Joinville.

terça-feira, 16 de março de 2010